sábado, 16 de junho de 2012

RETENÇÃO DE PLACENTA EM VACAS


                           

                                            Retenção de Placenta em Vacas  


  A retenção de membranas fetais após o parto resulta de uma insuficiência nas contrações uterinas. Que pode ocorrer devido alguns fatores como estresse, falhas de manejo, doenças bacterianas, doenças metabólicas como hipocalcemia e cetose, deficiência de vitaminas (A e E), e minerais como iodo e selênio, distensão excessiva do útero, intoxicações, distúrbios hormonais, hereditariedades, sexo do feto, brucelose, leptospirose, rinotraqueite infecciosa bovina. E principalmente em casos de partos gemelares, fetotomia, distocias, abortamentos ou nascimento prematuros. A expulsão placentária deve ocorrer ate 12 horas após o parto ou abortamento, se não pode se tornar um problema econômico, pois além de ter uma predisposição para infecções uterinas, causa um aumento do intervalo de parto e concepção, assim causando um prejuízo Significativo devido a perdas produtivas e reprodutivas.

 A retenção de placenta ainda hoje é um problema bastante significativo em muitas propriedades em fêmeas bovinas as membranas fetais são eliminadas em até 12 horas após o parto ou abortamento. A retenção parcial ou total da placenta, por período maior, deve ser considerada como patológica, Mas na proximidade do parto, nas últimas 12 h verificou ser necessário ocorrer uma diminuição significativa das células epiteliais binucleadas coriônicas, para que se de a liberação normal na placenta.
Esta retenção resulta de uma ausência nas contrações uterinas após o segundo estágio do trabalho de parto ou de uma lesão placentária que afeta a união entre as vilosidades fetais e as criptas maternas. Além de alguns fatores como o estresse, falhas de manejo, doenças metabólicas
(hipocalcemia e cetose), bactérias, deficiência de vitamina (A e E) e minerais
(iodo e selênio), diminuição ou aumento do período de gestação, distensão excessiva do útero, intoxicações, reações anafiláticas diversas, distúrbios hormonais (deficiência do estrógeno e progesterona), hereditariedade, sexo do feto (maior incidência em bezerros), brucelose, leptospirose e infecções causadas por Campylobacter fetus, Listeria spp e Rinotraqueíte Infecciosa bovina ocorre em maior freqüência em gado leiteiro do que em animais destinados ao corte. Sua incidência é maior após partos anormais nos quais se incluem partos gemelar, cesarianas, fetotomias, distocias, abortamentos ou nascimentos prematuros.  
 A patogenia em bovinos é normalmente causada por distúrbios no mecanismo de deslocamento das placentaS). São igualmente importantes as alterações dos placentomas atribuídas aos estrogênios, tais como a infiltração hídrica e intumescência do tecido conjuntivo Na fase final da maturação dos placentomas são necessárias haver uma secreção acrescida de estradial- 17 beta e de estrona, durante pelo menos cinco dias Níveis cronicamente baixos de progesterona durante as 4 semanas que precedem do parto, influenciam negativamente a maturação dos placentonas.



 Os sinais mais evidenciados nos casos de retenção de placenta são:

 Ausência de expulsão das membranas fetais no seu todo ou em parte, cólicas,
Primeiras ligeiras depois recorrentes, edema das vilosidades coriônicas,
hiperemia dos placentomas, diátese hemorrágica entre as vilosidades e as criptas, esforços expulsivos recurrentes, putrefação das membranas uterina a partir do 3º ou 5º dia pós- parto, com fluxo vulvar cinzenta amarelado, feto e com esfacelos anexiais, segue-se metrite séptica, inicialmente sem sofrimento do animal e depois anorexia, abatimento, hipogalaxia, agalaxia, hipertermia e perturbações das funções fisiológicas nas duas semanas seguintes, e a retenção exceder os 10 dias, acompanha-se habitualmente por atonia uterina, possivelmente redução do apetite, provavelmente uma predisposição para infecção uterina, e um aumento do intervalo parto- concepção  Segundo a maioria dos autores, a incidência da afecções varia entre cerca de 3,5 % em vacas primiparas e 24,4% ao 9º. Parto, e cerca de 72% dos casos de retenção verificam em fêmeas com 5-7 anos de idade, 1977).
Com base em uma série de publicações recentes e mais antigas a atual recomendação para o tratamento de retenção de placenta é não usar antibióticos intra-uterino ou remoção manual da placenta.
                     
                                             
                                                CONCLUSÃO

  A retenção de placenta em fêmeas bovinas é ocasionada principalmente por doenças metabólicas (hipocalcemia e cetose), fatores nutricionais, ambientais e bacteriano. Falhas de manejo em fêmeas bovinas pode ser um fator considerado para ocorrência dos casos de retenção de placenta.
A retenção é responsável por grandes perdas e prejuízos para a pecuária brasileira, além dos gastos com o tratamento, o produtor terá perdas em seu rebanho ao nível de produção e reprodução.




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