Retenção de Placenta em Vacas
A retenção de
membranas fetais após o parto resulta de uma insuficiência nas contrações uterinas.
Que pode ocorrer devido alguns fatores como estresse, falhas de manejo, doenças
bacterianas, doenças metabólicas como hipocalcemia e cetose, deficiência de
vitaminas (A e E), e minerais como iodo e selênio, distensão excessiva
do útero, intoxicações, distúrbios hormonais, hereditariedades, sexo do
feto, brucelose, leptospirose, rinotraqueite infecciosa bovina. E principalmente
em casos de partos gemelares, fetotomia, distocias, abortamentos ou nascimento
prematuros. A expulsão placentária deve ocorrer ate 12 horas após o parto
ou abortamento, se não pode se tornar um problema econômico, pois além
de ter uma predisposição para infecções uterinas, causa um aumento do
intervalo de parto e concepção, assim causando um prejuízo Significativo
devido a perdas produtivas e reprodutivas.
A retenção de placenta ainda hoje é um
problema bastante significativo em muitas propriedades em fêmeas bovinas as
membranas fetais são eliminadas em até 12 horas após o parto ou abortamento. A
retenção parcial ou total da placenta, por período maior, deve ser considerada
como patológica, Mas na proximidade do parto, nas últimas 12 h verificou ser
necessário ocorrer uma diminuição significativa das células epiteliais
binucleadas coriônicas, para que se de a liberação normal na placenta.
Esta retenção resulta de uma ausência
nas contrações uterinas após o segundo estágio do trabalho de parto ou de uma
lesão placentária que afeta a união entre as vilosidades fetais e as criptas maternas.
Além de alguns fatores como o estresse, falhas de manejo, doenças metabólicas
(hipocalcemia e cetose), bactérias,
deficiência de vitamina (A e E) e minerais
(iodo e selênio), diminuição ou
aumento do período de gestação, distensão excessiva do útero, intoxicações,
reações anafiláticas diversas, distúrbios hormonais (deficiência do estrógeno e
progesterona), hereditariedade, sexo do feto (maior incidência em bezerros),
brucelose, leptospirose e infecções causadas por Campylobacter fetus, Listeria
spp e Rinotraqueíte Infecciosa bovina ocorre em maior freqüência em gado
leiteiro do que em animais destinados ao corte. Sua incidência é maior após
partos anormais nos quais se incluem partos gemelar, cesarianas, fetotomias,
distocias, abortamentos ou nascimentos prematuros.
A patogenia em
bovinos é normalmente causada por distúrbios no mecanismo de deslocamento das
placentaS). São igualmente importantes as alterações dos placentomas atribuídas
aos estrogênios, tais como a infiltração hídrica e intumescência do tecido
conjuntivo Na fase final da maturação dos placentomas são necessárias haver uma
secreção acrescida de estradial- 17 beta e de estrona, durante pelo menos cinco
dias Níveis cronicamente baixos de progesterona durante as 4 semanas que precedem
do parto, influenciam negativamente a maturação dos placentonas.
Os sinais mais evidenciados nos casos de
retenção de placenta são:
Ausência de expulsão das membranas fetais no
seu todo ou em parte, cólicas,
Primeiras ligeiras depois recorrentes,
edema das vilosidades coriônicas,
hiperemia dos placentomas, diátese
hemorrágica entre as vilosidades e as criptas, esforços expulsivos recurrentes,
putrefação das membranas uterina a partir do 3º ou 5º dia pós- parto, com fluxo
vulvar cinzenta amarelado, feto e com esfacelos anexiais, segue-se metrite
séptica, inicialmente sem sofrimento do animal e depois anorexia, abatimento,
hipogalaxia, agalaxia, hipertermia e perturbações das funções fisiológicas nas
duas semanas seguintes, e a retenção exceder os 10 dias, acompanha-se
habitualmente por atonia uterina, possivelmente redução do apetite,
provavelmente uma predisposição para infecção uterina, e um aumento do
intervalo parto- concepção Segundo a
maioria dos autores, a incidência da afecções varia entre cerca de 3,5 % em
vacas primiparas e 24,4% ao 9º. Parto, e cerca de 72% dos casos de retenção
verificam em fêmeas com 5-7 anos de idade, 1977).
Com base em uma série de publicações
recentes e mais antigas a atual recomendação para o tratamento de retenção de
placenta é não usar antibióticos intra-uterino ou remoção manual da placenta.
CONCLUSÃO
A
retenção de placenta em fêmeas bovinas é ocasionada principalmente por doenças
metabólicas (hipocalcemia e cetose), fatores nutricionais, ambientais e bacteriano.
Falhas de manejo em fêmeas bovinas pode ser um fator considerado para ocorrência
dos casos de retenção de placenta.
A retenção é responsável por grandes
perdas e prejuízos para a pecuária brasileira, além dos gastos com o
tratamento, o produtor terá perdas em seu rebanho ao nível de produção e
reprodução.
Nenhum comentário:
Postar um comentário